10 dicas de Carl Jung para viver melhor - Interessante Saber

Comportamento

10 dicas de Carl Jung para viver melhor

É interessante saber que Carl Gustav Jung foi um dos alunos mais proeminentes de Sigmund Freud, o pai da Psicanálise. Jung formulou teses que são vistas como bases da psicologia moderna. Suas teorias não só ajudaram os terapeutas a entender melhor seus pacientes, mas também o ajudaram a adaptar os tratamentos adequados para cada um, e até influenciaram a arte e o campo da ciência comportamental. No artigo de hoje, aprofundaremos 10 citações de suas citações que interferem diretamente em nosso olhar sobre a vida. 

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“Não há uma receita da vida que sirva para todos.” 

Ao contrário do que vemos em muitos livros campeões de vendas atualmente, Jung afirmava que toda pessoa deveria viver sua existência segundo seus princípios. Do contrario, estariam agindo contra sua essência e teriam suas almas feridas. Em seu livro, O Eu Desconhecido, ele argumentou que os problemas que assediam o homem são causados pelo distanciamento de seus fundamentos intelectuais. Ou seja, as pessoas devem aceitar que os outros vivam a vida da forma que querem e, é claro, cada um de nós deve viver a vida à nossa maneira.

“Fé, esperança, amor e percepção são as mais altas conquistas do esforço humano.” 

Atualmente, vivemos preocupados com a aparência e buscamos desenfreadamente conquistar mais dinheiro e bens materiais. Jung discorda frontalmente dessa ideia consumista e acredita que só podemos encontrar a verdadeira felicidade e satisfação quando encontramos nosso verdadeiro “eu” e temos uma ideia clara do que realmente queremos.

“Nem mesmo uma vida feliz pode existir sem uma medida de escuridão.”

Jung defende que um certo grau de tristeza é fundamental para ter, entender e valorizar os momentos felizes. Diversos psicólogos discutem e concordam que não devemos tentar uma felicidade contínua, mas entendermos que a vida também tem períodos obscuros e difíceis. Isso é perfeitamente normal.

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“O privilégio de uma vida é tornar-se quem você realmente é.”

Jung defendeu que a melhor forma de sentir-se satisfeito com a própria existência é viver da forma mais autêntica possível. Seguindo a ideia de encontrar o verdadeiro “eu”, através de diferentes partes da personalidade, às quais ele chamou de arquétipos. Devemos reconhecê-los dentro de nós mesmos e aceitá-los, para assim alcançar essa desejada satisfação da vida, ao invés de tentar enterrá-los e esquecê-los, através de uma vida que segue o padrão de felicidade de terceiros.

“Tudo depende de como olhamos as coisas, e não de como elas realmente são.”  

Segundo o estudioso, antes de tiramos conclusões precipitadas sobre a essência de nossa vida, devemos reconhecer que nossa percepção pode mudar toda a nossa verdadeira identidade. Assim, cada um de nós encontra ocasiões nas quais é o nosso ponto de vista que determina como interpretamos tais situações. Dessa forma, nosso comportamento é moldado por nossas experiências e aspirações passadas. Por isso cada pessoa possui reações totalmente diferentes aos estímulos recebidos.

“A solidão não vem de não ter pessoas ao redor, mas de ser incapaz de comunicar as coisas que parecem importantes para si mesmo.”

Jung defendeu que a solidão surge quando não nos comunicamos com as pessoas sobre o que realmente importa para nós, ou quando nos impedimos de expressar nossa opinião sobre certos assuntos simplesmente por medo de rejeição. Muitos de nós sabemos o que é estar sozinho, mesmo quando estamos rodeados por muitas pessoas ou amigos. Ele acreditava que todos nós precisamos de uma pessoa em especial em nossa vida a quem podemos contar nossos pensamentos e sentimentos mais privados e secretos. Em outras palavras, alguém que saiba quem realmente somos, sem máscaras.

Apenas ouvir a opinião dos outros e sufocar a nossa é altamente prejudicial.

“O seu coração sabe a resposta.” 

Jung sempre falou muito em seu trabalho sobre o “eu” inconsciente e o ego inconsciente, e que devemos aprender a ouvir nossa voz interior nos dizendo quando estamos ou não no caminho certo. Ele acreditava que nossos corações tinham todas as respostas para as questões da vida que vêm até nós. Você pode até achar que isso pode ser intuição, mas na verdade é o que existe dentro do seu subconsciente. Nossa consciência é nosso guia e vai evoluindo à medida em que é equipada com nossas experiências.

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Não conseguimos mudar alguma coisa sem antes aceitá-la.” 

É realmente impossível ajudar quem não quer ser ajudado e não tenta se ajudar. Jung mostra que é impossível mudar uma situação ou consertar um problema até que você o reconheça e o aceite. Isso também pode significar que precisamos entender que usamos máscaras para enfrentar o mundo exterior, enquanto nosso verdadeiro eu é frequentemente exposto apenas nos momentos em que estamos sozinhos. No entanto, muitos têm medo de enfrentar esse ‘eu’. Dentro de cada um de nós existe um universo de informações, sentimentos e experiências. É necessário tentar entender para mudar.

“Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que eu escolhi me tornar.”

Segundo as teorias de Jung, nosso ambiente tem pouco impacto na formação de nossa personalidade. Na verdade, o que tem um impacto significativo na nossa alma e personalidade são os nossos medos e fraquezas. Uma vez que você lida com eles de forma adequada, pode se tornar tudo que quiser. O que te impede não é a situação, mas o seu medo dela.

Essas afirmações fazem todo o sentido e basta olharmos para dentro de nós mesmos para perceber que tudo o que nos impede de dar um passo adiante é o medo. Na maioria das vezes, não existe grande limitação ou impedimento verdadeiro. Apenas falta coragem para lutar e conquistar. Que tal mudar isso?

“Quem olha para fora, sonha; que olha para dentro, desperta.”

Jung argumentou é só examinando nossos sentimentos, sentidos e desejos que nos conheceremos adequadamente. Nos autoconhecermos devidamente tentando procurar soluções externas é impossível, pois as respostas estão sempre dentro de nós. Portanto, não devemos ignorar as emoções que experimentamos e devemos explorá-las em profundidade para entender os verdadeiros motivos para elas e as coisas que nossa alma realmente quer e precisa.

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