Hoje em dia muitos usam a caneta como um objeto banal, seja para assinar um documento ou fazer anotações, mas no início elas eram privilégio para poucos e seu uso só foi popularizado com muita evolução do instrumento de escrita.

O surgimento das primeiras canetas

Estima-se que os precursores das canetas modernas foram pequenos pincéis que os chineses usavam para escrever por volta de 1000 a.C. Depois deles, diversos objetos conviveram nas mãos de diferentes povos da antiguidade. Por volta do ano 300 a.C., as varetas de bambu faziam sucesso entre os egípcios. Nas ruínas de Pompéia (cidade italiana destruída pelo vulcão Vesúvio no ano 79), foi encontrada uma espécie de caneta com ponta de bronze.

Porém, quem teve vida longa mesmo, para azar dos gansos, foram os modelos feitos com penas de aves. No início da Idade Média, a primeira enciclopédia do mundo, organizada por São Isidoro de Sevilha (560-636), já ensinava aos curiosos de plantão que esse era o tipo de caneta da moda.

Os gansos sofreram até o final do século XIX, quando as primeiras canetas-tinteiro foram fabricadas nos Estados Unidos.

Na época dos primeiros modelos, porém, a tecnologia era tão complexa que uma caneta de Biro custava quase 100 dólares!