Guarda-chuva e sombrinha atualmente fazem parte do nosso cotidiano e evitam que tomemos aquele banho de chuva nos dias úmidos. O guarda-chuva, e também a sombrinha, são objetos usados para proteção contra sol e chuvas, que consistem em um aramado suportado por uma haste, que sustenta uma tela feita geralmente de plástico ou material impermeável. Mas como eles surgiram?Veja também: O que foi a Via Egnácia? Algumas curiosidades.

Guarda-chuva e sombrinha. Como surgiram?

Guarda-chuva e sombrinha fazem parte da história da humanidade, e os mais antigos que se conhecem foram da Mesopotâmia, há muito tempo (aproximadamente 3400 anos).

Na mesopotâmia, região onde atualmente se localiza o Iraque, há 3400 anos já existiam artefatos destinados a proteger a cabeça dos reis — contra o sol, não contra a chuva, já que na região raramente chovia. Assim como os abanos, eram feitos de folhas de palmeiras, plumas e papiro. No Egito, adquiriram significado religioso e na Grécia e em Roma eram tidos como artigo exclusivamente feminino. Só no século XVIII a obstinação do comerciante inglês Jonas Hanway, um apaixonado por guarda-chuvas (versão inglesa do guarda-sol tropical), conseguiria torná-los dignos também de cavalheiros. O coitado foi ridicularizado em vida, mas após a sua morte, em 1786, os ingleses aceitaram usar o acessório nos sempre frequentes dias de chuvas do país. Como muitos grandes da história, Hanway só foi reconhecido e valorizado após a sua morte.

Veja a seguir um resumo dessa história, acompanhado de uma ilustração do grande disseminador do guarda-chuva, o inglês Jonas Hanway:

Em pensar que os homens antigos preferiam se molhar do que utilizar um acessório que consideravam feminino. Esse é só mais um exemplo de como o preconceito, a vaidade e arrogância podem privar as pessoas de terem uma existência mais plena, com mais conforto e entendimento.

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